"Não se iluda, minha calma não tem nada a ver... Sou bandido, sou sem alma e minto..."

"Não se iluda, minha calma não tem nada a ver... Sou bandido, sou sem alma e minto..."

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Transcrito do sânscrito


Pensei,
escrevi.
A poesia que não era panfleto.

Prefiro,
e me inspiro.
Poesia ensimesmada,
reflexiva.
Que adentra
as vísceras.

Sussurro,
no escuro.
A poesia safada,
aspirada,
inspirada,
eriçando os pelos.

Transcrevo.
Aquela poesia esquecida
das estantes do pensamento.
Lembranças!
Os desejos,
o que falar deles?
(Respiro forte)

A poesia é livre.
Para ser esta,
essa,
ou aquela.
Onde:
nunca é sempre;
sempre é talvez,
mas tem “talvezes”...
Que a tornam metapoesia.