Pensei,
escrevi.
A poesia que não era panfleto.
Prefiro,
e me inspiro.
Poesia ensimesmada,
reflexiva.
Que adentra
as vísceras.
Sussurro,
no escuro.
A poesia safada,
aspirada,
inspirada,
eriçando os pelos.
Transcrevo.
Aquela poesia esquecida
das estantes do pensamento.
Lembranças!
Os desejos,
o que falar deles?
(Respiro forte)
A poesia é livre.
Para ser esta,
essa,
ou aquela.
Onde:
nunca é sempre;
sempre é talvez,
mas tem “talvezes”...
Que a tornam metapoesia.
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