"Não se iluda, minha calma não tem nada a ver... Sou bandido, sou sem alma e minto..."

"Não se iluda, minha calma não tem nada a ver... Sou bandido, sou sem alma e minto..."

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Último trem

Doce desamparo.
Noite;
acordado.

Despedir-me?
É sinal.
O trem das onze,
é o último?

Ouço o som.
Apito sonoro incômodo.
Puro despreparo.
Adeus?
Ou volto logo?

Beijos, afagos.
Sempre é triste
as despedidas.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Dias e noites à Eduardo Galeano

Vivemos.
Em dias de paz
e guerra.
Encontros.
Dias distantes.

Entre amores,
estradas
e reencontros.

Noites de festas
e viagens.

Entre lutas,
reuniões
e divertimento.

Felizes, mesmo insones.
Leves feito espuma.

Nossas vidas.
Cheias de dias e noites
de paz, amor e saudades.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Coração decidido


Liberdade!
Dentro de mim
e de ti.

Duro desarmar-se.
Peito aberto?
Coração ferido?

Liberte os sentimentos.
Rompa com os grilhões
dos falsos amores.
Abaixo ao amor que não é libertação.

Seja a favor,
sem punhais ou espadas,
Daquele amor:
leve,
dos fins de semanas
e sem dor.
Massagens,
Muitos sorrisos.
Com direito aos cinco sentidos.

Difícil?
Os grilhões aos quais te acorrentaram
são mais que centenários.
Aprecio o esforço;
a tentativa frutífera de se livrar do passado.
Esperança?
No novo,
naquilo que não foi provado.

Seja juntos,
ou distantes
há algo de novo no teu peito.
Comemore as conquistas
e ter-me-á sempre ao teu lado.