"Não se iluda, minha calma não tem nada a ver... Sou bandido, sou sem alma e minto..."

"Não se iluda, minha calma não tem nada a ver... Sou bandido, sou sem alma e minto..."

segunda-feira, 4 de março de 2013

Balanços


Rogar ao futuro.
Exigir garantias, que não existem.

Oscilamos.
Balançamos.
Quase caímos.
E nos arrependemos?

Sentir o viver e quase morrer.
Tornar o enigma em sentido,
se perder.
Fazer da dúvida a luta contra o perigo.

Pensar no passado como se fosse futuro.
Cavar o coração seco.
Encontrar os sentimentos como se violasse túmulos.

Profanar os sentidos.
Viver o presente com dias felizes
e outros nem tanto.

Pintar os tons e semitons.
Fazer de nossas vidas aquarelas de emoções.

O degradê performático das dores
e de amores:
-Querer o rosa.
O vermelho arrebatador.
Conviver com o azul e escutar um blues.

Esfriar a cabeça na tempestade e viver sentindo...

(Resta-nos comemorar por estarmos vivos?)

Juntar o seu amarelo com o meu azul
e fazer de verde os dias de bonança.