Toda gota d'água caída de um temporal,
toca o chão e faz-se música.
Molha o rosto e a nuca.
Faz do dia a imagem vagal.
Dois corpos molhados se encontram,
tocam-se em chamas, emitindo ruídos.
O gozo deixa o ar poluído,
o sono chega e os corpos descansam.
E a luz dos raios de sol trazem alegria,
esquenta a água, o chão e o ar.
A cama volta a soluçar
e os corpos desnudos vertem-se em euforia.
A noite e o dia,
o sol e a lua,
O sono e o orgasmo,
O silêncio e o barulho.
Nada faria sentido;
Sem dois que se procuram e se acham
E vem o homem, transmuta-se em deus.
Transforma o amor em um sentimento frusto,
separa-se sem nada a explicar
E o choro?
surge da noite,
de um olhar triste e vacilante,
que transforma-se,
sob o olhar penetrante
de dois olhos amantes.
Não importa, distância ou insegurança,
o vil e mesquinho sentimento da desconfiança,
pois estes dois corpos
estão destinados a se encontrar.
E do encontro?
Beijos, carícias.
Toques, faíscas.
Abraços que fazem o corpo tremer,
do encanto que só a paixão é capaz de provocar.
"Não se iluda, minha calma não tem nada a ver... Sou bandido, sou sem alma e minto..."
"Não se iluda, minha calma não tem nada a ver... Sou bandido, sou sem alma e minto..."
sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
domingo, 24 de fevereiro de 2008
O ébrio e o bar (a Y. F.)
Em meio a arranha céus,
surgem dois grandes olhos:
castanhos,
da cor de mel.
Em meio ao bar,
álcool e olhares.
Conversas vulgares,
cachaça com mel para tragar.
Em meio a música,
seu canto.
Encanto de sereia,
enebria em teia.
Em meio ao luar,
o solitário vagueia.
O instante incendeia,
a esquina a brilhar.
E no mar,
emerge o mito.
Hipnotiza com um grito,
o apaixonado a chorar.
surgem dois grandes olhos:
castanhos,
da cor de mel.
Em meio ao bar,
álcool e olhares.
Conversas vulgares,
cachaça com mel para tragar.
Em meio a música,
seu canto.
Encanto de sereia,
enebria em teia.
Em meio ao luar,
o solitário vagueia.
O instante incendeia,
a esquina a brilhar.
E no mar,
emerge o mito.
Hipnotiza com um grito,
o apaixonado a chorar.
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
na Laje Sentado em Dia de carnaval...
É o carnaval que nos sustenta?
De certo, todas as existências
Na luz mais pura de nossas essências;
confluem no furor:
O carnaval, é carnaval
Nem de samba, nem de breque
Pulso, ritmo torto,
que em voz entoa.
Carnaval, esquece-me!
De certo, todas as existências
Na luz mais pura de nossas essências;
confluem no furor:
O carnaval, é carnaval
Nem de samba, nem de breque
Pulso, ritmo torto,
que em voz entoa.
Carnaval, esquece-me!
Assinar:
Comment Feed (RSS)