"Não se iluda, minha calma não tem nada a ver... Sou bandido, sou sem alma e minto..."

"Não se iluda, minha calma não tem nada a ver... Sou bandido, sou sem alma e minto..."

domingo, 24 de fevereiro de 2008

O ébrio e o bar (a Y. F.)

Em meio a arranha céus,
surgem dois grandes olhos:
castanhos,
da cor de mel.


Em meio ao bar,
álcool e olhares.
Conversas vulgares,
cachaça com mel para tragar.

Em meio a música,
seu canto.
Encanto de sereia,
enebria em teia.

Em meio ao luar,
o solitário vagueia.
O instante incendeia,
a esquina a brilhar.

E no mar,
emerge o mito.
Hipnotiza com um grito,
o apaixonado a chorar.