Poeta displicente.
Faz-se de vítima,
perde o que sente.
Papel
lápis
borracha
caneta.
Uma bolsa.
Poeta preguiçoso,
ridículo.
pensa
transpira
quase que pira,
mas não escreve o que sente.
Sentidos
olhos
ouvidos
Atentos?
Momentos perdidos
e o poeta mente,
arruma desculpa,
se recusa da labuta.
Vergonha?
Sem vergonha!
As lágrimas caem
de um decepção pungente.
Oh, danado de poeta.
Escreva logo o que sente...
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