"Não se iluda, minha calma não tem nada a ver... Sou bandido, sou sem alma e minto..."

"Não se iluda, minha calma não tem nada a ver... Sou bandido, sou sem alma e minto..."

domingo, 2 de setembro de 2007

Plenitude

A plenitude inconstante
O soluço incontido
A lágrima vacilante
O coração abatido.

Seu sorriso, seu olhar
Sinto-os constantes
Saudades no ar
Do seu rosto infante.

As palavras proferidas
O choro no instante,
Essa vida desmedida
De distâncias rompantes.

Quem sabe um dia
A mais triste alegria,
Façam-se os mundos distantes
A vizinhança incessante.

Voltaria a ser pleno
Neste mundo nefasto,
Ao ver seus olhos
Brilharem no espaço.

Inevitável tristeza
Que me abate e dói,
Incomparável beleza
Que seu sorriso constrói.

Seu jeito menina
Cativa-me, ensina-me
A pureza da vida
Minha alegria vivida.

Nesse ínterim desfaço
Meus versos, nem alegres nem tristes
Sentimentos intensos
De um garoto que existe...